18 de Agosto de 2011 – continuação
Durham é uma cidadezinha muito simpática, se calhar requereria uma visita mais cuidada, mas aquilo é a subir e o tempo tinha aquecido um bocado, o que tornava a visita mais difícil.
Andei a refrescar-me um pouco na zona do rio, com sumo pois cerveja é coisa rara…
Junto à sua ponte medieval, the Elvet Bridge, sobre o rio Wear
Depois voltei a caminhar um bom pedaço por aquelas ruas íngremes, apreciando os recantos pitorescos. A cidade estava cheia de gente e de sol e isso não se podia perder!
A catedral espantosa, lá em cima, depois de tanto subir era bom que fosse bonita! E era!
No exterior o cemitério antigo rodeia a grande igreja
O castelo fica logo ali, do outro lado do relvado que quase enche a praça, mas estava fechado, para obras.
A animação estava toda cá em baixo, no centro da cidade
<img src="Petisquei por ali qualquer coisa, eles têm umas empadas gigantescas mas saborosas e pouco enjoativas, para enjoativo basta o fich yaaaarrrk fish!
E pus-me a andar de novo… tinha lido sobre a muralha de Adriano, sabia que era por ali e andei à sua procura. Afinal é um muro romano, construído 120 ac, com117km, que atravessa tudo por ali, certamente iria encontra-lo!
E acabei por cruzar com ele, claro! É curioso encontrar um muro, com mais de 2 metros de largura no meio dos campos e saber que é tão antigo e que atravessa o país do mar da Irlanda até ao mar do Norte!
O muro marca a fronteira com a Escócia, onde habitavam os povos que quem os romanos se queriam proteger!
Andei por ali a passear, mas não me apeteceu caminhar quilómetros para ver as fortalezas romanas que existem junto ao muro…
Limitei-me a “brincar” por ali, um dia pode ser que a muralha seja um dos destinos a catar em pormenor e aí então eu vou caminhar!
As estradas e caminhos perto da muralha são muito bonitos e não me apeteceu mais andar à procura do caminho da dita muralha, apeteceu-me mesmo curtir o caminho!
O céu voltara a dar uma volta sobre si e a mudar o seu aspecto, como acontece a toda a hora por aquele país acima!
Mas há céus “monstruosos” que são espectaculares por isso mesmo!
Parecia que ia anoitecer mas, como sempre, era cedo! O céu é que estava mal disposto!
Então cheguei a Carlisle e a sua catedral vermelha!
Aliás, toda a cidade tem uma dominante vermelha, onde o tijolo domina nas construções!
Um céu que pesava como chumbo, esperava-me à entrada da Escócia… e zangou-se mesmo comigo e desabou sobre mim!
Guardei a máquina fotográfica, meti-me numa via rápida e dei uma corrida até Glasgow, num trajecto em que por vezes não conseguia ver direito a estrada!
E então encontrei a placa que anunciava a Escócia, que em gaélico se diz Alba!
“Welcome to Scotland” que é o mesmo que dizer “Fàilte gu Alba”
Quando cheguei a Glasgow tudo estava calmo já, e ninguém diria que eu pássaro pelo interior de um temporal!
Da janela do meu quarto, no 9º andar, podia ver o rio Clyde
Fui guardar a minha motita no parque mesmo atrás do Hostel, no recanto de onde ela só sairia “em braços”, na manhã seguinte…
Passeei-me um pouco junto ao rio, sem saber que tempo não me faltaria para passear por ali, nos dias seguintes!
O Hostel é um edifício enorme, ali mesmo na margem do rio.
E tem um bar super-acolhedor, com cerveja para todos os gostos e boa comidinha!
Nessa noite não entrei na net, apenas mandei uma sms ao meu moçoilo e disse-lhe “escreve no meu mural do Facebook, que eu estou na Escócia e estou tão feliz!”
Fim do 13º dia de viagem!