22 de Agosto de 2011 – continuação
Depois de uma volta pelo mundo cinematográfico, feito de carros destruídos aos montes, lá fui para o ponto de encontro, onde devia embarcar para uma passeata pela zona baixa das terras altas! No cardápio que a empresa tinha havia apenas 2 passeios para a segunda-feira e o outro, alem de implicar muitos quilómetros de carro (coisa que me provoca alergia) passaria por terras onde eu iria mal tivesse a moto pronta!
Estes passeios são muito interessantes porque são de apenas um dia, em carros pequenos, para grupos de 16 pessoas no máximo, o que torna a “coisa” num passeio de amigos!
O nosso condutor/guia era muito simpático e fazia-nos as vontades! Eu era a única que não viajava em casal, por isso sentei-me na frente, mesmo ao seu lado e ele via a minha inquietação para tirar fotos e parava ou abrandava a marcha! Tão querido!
Claro que paramos para fotografar o castelo cá de baixo!
E como eu estava sozinha, havia sempre alguém que se oferecia para me tirar uma foto! As pessoas não conseguem imaginar qual é o prazer de tirar fotos às coisas sem ninguém na frente! Diziam que eu só tirava fotos artísticas, por não terem ninguém! Engraçado, eu nunca tinha visto as coisas assim!
Encontrei a estátua de Rob Roy, que para mim será sempre Liam Nessonn, como Mel Gibson é o William Wallace!
Rob Roy, ou Robert Roy MacGrgor, é um herói escocês entre os séculos XVII-XVIII, que admiro muito e foi uma sensação pisar terra que ele pisou, tal com Wallace! Ele é ainda hoje um exemplo de honra para os escoceses, um Robin Hood para eles!
Passamos grande parte da manhã no castelo de Stirling, onde eu queria muito ir! De lá, ao fundo, no topo de uma colina vê-se o monumento de William Wallace, que não visitaria naquele dia.
Do castelo podia-se ver a redondeza, a cidade, os montes, um cemitério!
O monte onde o castelo está construído também é de origem vulcânica, como o de Edimburgo, chamam-se the Castle Hill. O castelo é um dos mais importantes da Escócia, rivalizando com o de Edimburgo, pelo seu bom estado de conservação e pelo seu papel na história do país!
Não estava muita gente a visitar o castelo àquela hora da manhã, o que foi uma grande sorte!
O castelo é imponente e lindo, do sec XII ou XIII! Ainda acho que é mais bonito que o de Edimburgo…
Lá em baixo pode-se ver o King’s Knot, um relvado em relevo geométrico e original! Dizia o nosso guia que aquele relvado é misterioso e associado ao Rei Artur e à Tabula Redonda, mas que na realidade ninguém sabe de quando é, quem mandou construir, nem qual a finalidade! Muito bonito o efeito!
O jardim do palácio junto ao Palácio Real
O Palácio Real do sec XVI, muito posterior ao castelo, é uma obra renascentista extraordinária!
Os interiores foram restaurados e têm figurantes que ilustram como seria antigamente!
A Great Hall, onde se podiam fazer grandes festas, serviu ao longo da história para todo o tipo de utilizações. Mas finalmente foi restaurado e hoje está de boa saúde!
É impressionante a vista da escarpa onde se ergue o castelo
Um cemitério de um lado da muralha, há outro do outro lado…
Os canhões mantêm-se apontados para a ponte de Stirling, de onde veio o ataque aquando da Batalha de Stirling Bridge (1297), onde William Wallace dizimou o exército inglês que tentava atravessar o Rio Forth, durante a guerra da independência da Escócia.
O rio Forth é o mesmo que vai desaguar perto de Edimburgo.
De volta à saída/entrada do castelo, ainda sob o efeito de um retroceder na história
Era cedo e fui visitar o cemitério que fica ali mesmo ao lado. Aqueles cemitérios têm uma beleza surpreendente que não conseguia deixar de admirar!
E cá está o nosso mini-coach mais o nosso simpático condutor/guia a que me refiro como o moçoilo de saias!
Curioso como era tão natural vê-lo de saias! Nunca me pareceu estranho ou bizarro o pormenor!
O que eu achava graça era ao seu jeito ao sentar-se ao volante do carro, passava a mão por baixo do rabo para por a saia no sítio e arrumava a saia para por as mudanças! Tudo muito natural! eheheh
De resto era um brincalhão, falava bastante, contava histórias e fazia-me rir!
Houve momentos em que ele se calava e punha música escocesa, momentos que se tornaram mágicos por isso! Saber a história do local e pensar sobre ela ao som de música, que cá nunca ouviria, fez valer a pena passear assim! Os lagos sucedem-se por ali.
“oh please, let me see the cows!” exclamei eu de repente! eheheh
Paramos para tirar fotos e alguém prontamente se ofereceu para me fotografar de novo! As “cows” estavam lá atrás, lindas!
Ali conhecemos as vaquinhas mais famosas da zona! Não conseguia parar de as fotografar! Este é o papá!
Esta é a mamã (acho eu)
Estes são os filhotes!
E cá está uma perspectiva da família toda! Liiiinda!
Julgo que este é o Loch Katrine, mas não tenho a certeza!
Adorei as vaquinhas! Pareciam cães pastores gigantes, não fossem os cornos! Engraçado que elas coçam-se como os cães e tudo, com a pata de trás! Eu nunca tinha reparado como uma vaca se coça!
(continua)
Como sempre lindas fotos …..parabéns !!!
Obrigada!
Quando as paisagens são bonitas as fotos tambem têm de ser! 😉
Conheço alguém que também gosta de fotografar as vacas que encontra e ainda as chama de fofinhas!!!
Mais umas paisagens e junto com elas a História, obrigado por isso!!
Estas vaquinhas são mesmo mais fofas que as outras, não são? eheheh