De Penafiel até Bordeaux – 1.125 km
A razão porque de vez em quando vou a Genève, são as saudades.
Estudei lá dois anos, fiz bons amigos, adorei o país e o povo… ficou a ser a minha Meca de peregrinação periódica!
Cada vez que lá vou faço percursos e visitas a locais diferentes.
Desta vez levei comigo a amiga Antónia, que é uma óptima companhia, para além de dar uma mãozinha na condução de vez em quando.
1 de Agosto de 2008 – Saímos de casa bem cedinho, para nos afastarmos rapidamente do pais e termos tempo depois para visitar paragens mais longínquas, já que aqui perto a qualquer hora a gente pode visitar.
A motita quase pronta para partir, ela é como eu, só pensa em passear!
Paragem para mandar mensagens
Paragem também para tirar fotografias e descansar o rabo!
Bilbao – O Guggenheim – Museu de Arte Contemporânea
Uma arquitectura espantosa!
Tem qualquer coisa de barco e de nave espacial!
O aranhiço gigante
Bordeaux
Uma cidade simpática a visitar com mais calma futuramente.
A Arquitectura é interessante e a cidade acolhedora
Catedral de Bordeaux, com direito a feira e tudo!
Não passava trânsito mas as meninas de mota? Claro que puderam passar!
O rio Garona, acho eu, que passa em Bordeaux, é estranhamente barrento! Amarelo mesmo!
Atravessando a França profunda! – ao 2º dia seguimos para Genève – 775 km
com algumas coisas giras pelo caminho
Mas a placa que procurávamos era muito interessante também!
Edifício da O.N.U. – ao 3º dia já nos passeávamos por Genève
À porta da O.N.U. monumento contra as minas anti-pessoais
ó p’ra mim mais a minha motita à porta!
e a Antónia também!
Mais O.N.U.
Organização Mundial do Trabalho
o lago Leman com o jacto de agua e o monte Saléve ao fundo
o fixe é que a gente tem acesso ao lago, ao jacto de água e até aos patos e aos cisnes!
cá está o jacto de agua, com 140 metro de altura!
este furinho projecta a água a uma velocidade de 200km/h
O relógio florido – um dos relógios mais famosos do mundo!
e faz-se praia por todo o lado
faz-se praia ali mesmo na beira do lago
a água é limpa e as pedras servem perfeitamente para o povo se por a tostar!
o jacto com direito a arco-íris
e a noite que se aproxima para o descanso das guerreias, ou das Amazonas!
Estendidas na relva do parque de Lord Byron a ver o Pôr-do-sol…
4º dia – Quando se dá a volta ao lago Leman encontram-se vinhas e paisagens remarcáveis!
então chegamos a Lausanne
Depois continuamos para Vevey- Montreux, no outro extremo do lago.
do outro lado é França! E é para lá que vamos a seguir
Mais vinha junto ao lago
produz-se bom vinho naquelas paragens!
Vevey ali ao fundo
As coisas que a gente encontra num lago!
o Lago Leman – é o lago maior da Europa ocidental, com uma superfície de 582km² dos quais 234 são território Francês
Um dos castelos mais famosos da Suíça, na margem do lago em Montreux
entramos em França e não se nota diferença nenhum, nem na paisagem, nem na língua, apenas nos euros e no preço das coisas… bem mais caro!
Yvoire – Cidadezinha medieval na margem francesa do lago – linda como um cenário pintado
mais um dia que acabou e mais um pôr-do-sol magnifico no lago em Genève
Ao quarto dia fomos até Chamonix, na base do Monte Branco, um grande centro de ski.
No verão é tudo verde por lá e a neve tem vindo a desaparecer a olhos vistos, dizem que, por causa do aquecimento do planeta…
Encontramos a bandeira portuguesa a caminho de Chamonix
o rio Rhone antes de entrar no lago Leman
o Mont-Blanc que se aproxima
Bonneville – uma cidade num dos vales a caminho de Chamonix (França)
Vale do cantão de Valais (Suíça) ou o vale do Grande São Bernardo – Sim esse, o cão!
Ó p’ra mim a à beira da tabuleta do local!
Martigny – A primeira cidade do vale para quem chega do Monte Branco
Então, ao 6º dia, chegou a vez de partir até Itália!
Afastamo-nos rapidamente de Genève, por auto-estrada, até alcançar paragens mais distantes e menos conhecidas, para depois passear pelos montes, Alpes Suíços, até à fronteira.
De novo passando pela ponta do lago para atravessar a Suíça
Olhem-me esta paisagem da auto-estrada!
ó pr’a mim a olhar pr’a paisagem! Mesmo já conhecendo é sempre surpreendente!
De novo Sion, desta vez vista da auto-estrada
e começamos a atravessar os Alpes em direcção a Itália
Depois de Simplon seguimos para Simplompass, em curva e contracurva, sempre subindo!
Pouca neve em contraste com os Alpes de há apenas uns 15 anos… O planeta está mesmo a aquecer! Heim?
Não me perguntem em que terra está esta águia gigantesca! Eu ia a conduzir e estávamos no meio de montes sem fim quando a Antónia fotografou aquele monumento!
Eu só tive tempo, entre uma curva a pique e outra de dizer “fotografa já!”
Aqui já não se fala francês… atravessamos para a zona da Suiça em que se fala “Romanche” a quarta língua Suiça.
E chegamos à fronteira Italiana!
Depois só auto-estrada! E chega Milão” Com as suas porcarias de ruas às lajes, ou lá que treta é aquela de pavimento que alem de irregular se mexe quando a moto passa, já para não falar dos trilhos dos eléctrico ou metros ou que coisas desesperantes são aquelas!
Finalmente a paz! E a catedral de Milão, sem tremeliques que pisos esquisitos!
A Antónia, além de uma óptima companhia de viagem, foi uma óptima assistente, para que eu pudesse tirar as minhas fotos enquanto ela segurava nas tralhas!
E depois de mais auto-estrada chegamos a Veneza!
O tempo esteve sempre encoberto e muito quente, a visibilidade era muito pouca, o ar abafado e saturado, por isso não valia a pena andar por nacionais a ver coisa pouca ou nenhuma!
Estas primeiras imagens foram tiradas da janela do quarto do hotel.
Um hotel baratinho que encontrei na Internet! Tipo pousada de juventude muito giro!
Jantamos neste restaurante! Ficou quase tão caro o jantar como a dormida!
Os tipos têm a lata de cobrar 5 euros pelo serviço! Para além do preço do jantar!
Bem dizem os Suíços que os Italianos são ladrões!
Praça de São Marcos
a “garagem” das gôndolas
e no dia seguinte… mais Veneza de dia! Alegria! O sol abriu! Eheheh Pudemos ver finalmente a cor do céu! Dia lindo para se visitar Veneza!
As famosas gôndolas! Não nos passeamos de gôndola por duas razões: primeiro queriamos era arejar o rabo! Ficar sentadas nah!
Depois 100 euros é um exagero para duas pessoas que nem são um casal e que já tinham visto grande parte das fraldas à cidade!!!!
A praça de São Marcos de dia!
A Antónia ao lado de um manequim com uma célebre mascara de Veneza
não era permitido tirar fotos, mas como eu era turista e não sabia!…. eheheh
depois partimos em direcção a Como para seguirmos para a Suiça por Lugano
Depois de passarmos no lago de Como – Itália, chegamos à conclusão de que, embora seja ali ao lado, está mais sujo em comparação com as águas do lago de Lugano – Suiça!
Lago de Lugano – Suiça
E aqui acampamos, num dos muuiiitos parques de campismo suíços, com um toque de selvagem e outro de coisa familiar!
O caminho até “casa” Genève ainda era longo e demasiado bonito para se fazer numa corrida.
Por isso, compramos um pequeno pic-nic que incluía uma garrafinha de vinho Mateus Rose (muito popular na Suiça, em particular no Tecino) e fomos confraternizar a duas para o parque! Como não tínhamos saca-rolhas… tivemos de meter a rolha para dentro com uma caneta!
Ah pois! Sem beber é que a gente não ficava, né?
E depois de uma noite bem dormida ao som da água que corria mesmo ali ao lado A Suiça profunda esperava-nos!
Seguimos de Taverne, onde ficava o parque de campismo, por Bellinzona, Biasca, sempre a subir o monte em direcção a St. Gotthardpass, Grimselpass , mais curva e contracurva, cotovelo e Interlaken, entre os seus dois lagos de aguas turquesa… a planície!
A planície entre os montes
E começamos a subir
E os Alpes estão verdes! Que fizeram às neves eternas?
Atravessamos as nuvens sem encontrar a neve!
Diga-se de passagem que os Alpes não são menos bonitos “vestidos” de verde, heim?
Estão a ver ali ao fundo um monte que mais parece uma parede? Vamos subi-lo!
Olhem mais de perto. Cada muro por ali acima é uma volta da mesma rua que nos subimos até atingir… 2.748 metros de altitude!
Um lago de grande altitude que ainda vai estando gelado…
Tudo alcatifado de verde!
E cá está única Pan 1300 que vi na Suíça! Porque 1100 também só vi uma!
E descemos ao vale que nos levou até Interlaken
Toda e qualquer terrinha está engalanada de bandeiras, do país, do Cantão e dos outros Cantões.
Se pensarmos que são 26 cantões é fácil de perceber que há muita bandeira para encher as ruas!
De bandeiras e de lagos estão quase todas as terrinhas bem servidas!
Cá está o rio cor de turquesa que passa em Interlaken e vai passar também em Bern – o rio Aar
Interlaken, o ponto de encontro e de partida para todas as pistas de ski do centro da Suíça, no inverno, claro
E continuamos pelo coração da Suíça até casa (Genève)
Antes de continuar para outras paragens, ainda fomos dar uma voltinha ali perto da casa dos meus amigos, em Genève.
Fomos à Joction, o local onde, como o nome indica, se juntam os dois rios de Genève: o Arbe, um rio esbranquiçado pelo calcário, que passa mesmo perto da Cidade Universitária e que eu via da janela do meu quarto quando lá vivia;
e o Rhone, transparente, que sai do lago Leman, depois de lá deixar o seu próprio tom esbranquiçado, que traz dos Alpes.
O rio da esquerda…
O rio da direita!
A junção
Cá estão as águas que se misturam: o Arbe à esquerda e o Rhone à direita
Cá estou eu e os meus amigos, no estremo da Joction. Como tudo por lá agente tem acesso a tudo e podemos ir até ali apreciar o espectáculo
E os rios juntam-se e limpam-se, seguindo o seu caminho passando por Lyon, onde já chega sujo… e vai desaguar ao Mediterrâneo, depois de se cobrir de imundice pela França abaixo…
E depois fomos visitar Annecy, uma cidade muito pitoresca, a uns meros 50 km de Genève
E passamos, no caminho pela Pont de la Caille, uma ponte pênsil com 147 metros de altura e quase dois séculos
E está suspensa sobre esta garganta!
O piso é de madeira, em ripas, o que nos permite ver o fuuuuundo por entre os nossos passos!
Não passa transito na ponte, só na ponte ao lado.
E chegamos a Annecy, conhecida como a Veneza Francesa, por causa dos seus canais e construções na berma.
Neste castelo fizeram-se alguns filmes de capa e espada!
Três das grandes diferenças entre Annecy e Veneza é que: 1º Annecy é muito pequenina, miniatura junto de Veneza;
2º as águas dos canais de Annecy são límpidas e transparentes…
e 3º Annecy está permanentemente cheia de flores!
E aqui jantamos, num restaurante bem na berma do canal principal,
Quando toda a gente se apinhava lá fora na na esplanada, nós tivemos o restaurante só para nós
E a noite tem muito encanto!
Ao regressar choveu um pouco, mas mesmo assim no dia seguinte fomos para Berna, a capital da Suiça, e aí apanhamos uma chuvada monumental! Eheheheh
Então ao 12º dia lá fomos visitar Berna, apesar do tempo ranhoso que se apresentava, chuva não quebra osso e, eu tinha saudades e a Antónia queria conhecer!
Bora por ali fora e lá fomos e, como não podia deixar de ser foi giro e divertimo-nos na mesma… mesmo com a molha!
O símbolo de Berna é um urso, e podem-se ver vários pela cidade
O rio que banha a cidade, Aar, um dos rios mais espantosos que conheço, pela sua cor quase artificial e pela sua beleza
e ali mesmo ao lado é o edifício da Confederação Helvética ou o ninho do governo Suíço
Pode-se ler que este monumento celebra um tratado telegráfico de Lisboa em 1908!
Atrás de mim está um dos relógios mais famosos do mundo com 600 anos
depois temos o centro antigo da cidade, perfeitamente medieval, com as suas arcadas a todo o comprimento das ruas, que nos protegeram tão bem quando começou a chover!
e as suas esculturas pintadas sobre fontes no meio da rua
e como o símbolo é um urso e há ursos por todo o lado, não podiam faltar os verdadeiros ursos!
numa das entradas principais da cidade em recinto próprio eles fazem-nos a recepção!
a chuva já começava a chatear um bocado, mas a paisagem nem por isso perdia encanto
as fileiras de telhados vistas da torre da catedral
e chovia, chovia!
olhem como ela cai! Cá estamos em frente do edifício da Confederação
Depois de uma molha monumental, no dia seguinte o dia estava para fazer postais! Um sol incrível e um calor bem simpático para se passear!
foi óptimo para fazermos as despedidas de Genève…
subimos à catedral e fiz uns postais porreiros, heim?
cá está a cidade vista de cima
e a torre forrada de cobre da catedral (flecha)
Genève – cidade antiga
a igreja russa pertinho das Belas Artes
cá está o imenso edifício da Escola Superior de Artes Visuais de Genebra ou as Belas Artes, onde eu estudei há uns anos atrás… Um espectáculo de edifício um espanto de escola…
e o Museu de Arte e História mesmo ali ligado às Belas Artes…
A catedral a espreitar!
Esta catedral testemunhou o inicio o protestantismo com Calvino que viveu e morreu em Genève (1564) e ali implantou a sua “doutrina”
Esta catedral foi “esventrada” de todo o seu recheio ficando nua e sem qualquer escultura ou representação de santos até aos dias de hoje.
quem diz que no dia anterior choveram “picaretas”?
e para quem leu Dan Brown (esse mesmo, o do Código da Vinci) e o seu livro “Anjos e Demónios” aqui está o C.E.R.N. – Conseil Européen pour la Recherche Nucléaire.
Esta bola de ripas de madeira é a única coisa com interesse para ver ali por perto, tudo o resto é semelhante à entrada de uma fábrica, que ainda por cima não fica perto das grades da rua…
e fomo-nos despedir de todos os meus amigos
cá estamos todos, com a maquina no automático a fotografar-nos a todos.
Fizemos uma jantarada que não vou documentar aqui…
O dia seguinte foi de partida….
cá estão os bagulhos todos para apetrechar a motita
cá está ela tão despida!
(falta um pouquinho…)
Um filmezinho:
maravilhosa a viagem de vocês….somos do Brasil e gostaríamos de receber algumas dicas para esse roteiro….Parabéns pelas lindas fotos!
Olá!
Se quiserem comecar aqui em Portugal, tem muita coisa para ver cá, em Espanha e França, até chegar à Suiça!
Depois de estar cá é facil, pois os paises seguem-se e, comparativamente ao Brasil, é tudo perto! 😉
Estão a pensar visitar a Europa de moto?
Ola Gracinda
Absolutamente fantastico….Verdadeiramente inspirador para a minha voltita em breve…!!!
Cucu!
Obrigada! Esta crónica nunca foi acabada mas dá para ver um bocado da Suiça interessante! Fico contente se te servir de ajuda para proxima viagem!
Beijucas
Olá Gracinda! 🙂
Nem sei por onde começar. Adorei esta crónica! No seu todo está esplêndida!
As fotografias são fantásticas, inspiradoras, cheia de beleza!
Desde o por do sol, os lagos, as montanhas, passando pela arquitectura , o já familiar aranhiço, … tudo é espectacular!
Tinha alguma ânsia de vir ver esta crónica desde o momento que soube da sua existência e valeu a pena!
Fiquei uma fã da Suiça. Um sitio a visitar no futuro!!
Obrigada por mais esta partilha. Por estes momentos de sonho, viagem e tranquilidade que me proporcionaste, através da tua crónica!
Obrigada de coração! Continuação de excelentes viagens!
Beijinho Simone
Que loucuraaaa!!!! Tudo muitoooooo lindoooooooooo!!! Estou apaixonada pela Suíça e por uma parte da França!!!
Olá Katia!
Eu vou voltar lá este ano em Agosto, à Suiça e dar uma volta pelas zonas francesa e alemã, ali ao lado, ambas tão bonitas como a Suiça.
Se não fores lá antes disso, poderás ver as fotos e a crónica que vou fazer dessa viagem.
Entretanto vai dando uma “voltinha” pelo blogue pois tem mais viagens por aqui!
Beijucas
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