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16 de Junho do 2012
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Acordamos com o barulho a chuva… bolas que pena! A coisa seria sempre gira mas divertido divertido seria poder andar cá fora, apanhar o vento no rosto, fotografar à vontade e não perder pitada de cada curva, cada paisagem na berma do rio!
Voltei-me para o outro lado e continuei a dormir! Dei-me conta que estava a dormir numa cama meio redonda, que oscilava levemente e lá tive de me levantar, não fossem aqueles grandes malucos porem-se a andar sem mim!!
Os últimos convidados já tinham chegado e o Capitão lá os foi receber e nem se notava nada que na noite anterior se deitara com uma grande “rosca”!
A chuva acalmara ou ainda estava indecisa se nos deixava em paz ou nos dava uma daquelas molhas!
Mas com chuva ou sem ela a gente lá se pôs a andar!
Tão girinhos e encantados que pareciam miúdos!
A bem dizer a chuva já nem stressava ninguém!
Havia champanhe no frigorífico e um alpendre ou uma sala onde caberíamos todos, logo que se lixasse a chuva e toca a rapar das máquinas fotográficas!
A Nº1 tem uma vista panorâmica, lá em cima, onde o Capitão comanda as operações, mas não me apetecia estar lá! Se por um lado era fixe, pois podia conversar com o povo, por outro ficava “longe” da paisagem e só tiraria fotos com a frente do barco!
Os meninos alinhavam-se lá em baixo, tão giros!
Os vizinhos aproximavam-se em “grande” velocidade e provocavam-nos com baldadas de água!
Aquele é o “Seven” o barco do amigo Neves, onde eu dormira a noite anterior, e a filhota Andreia, continuava a tarefa do pai, mais o balde da água que me estava a aterrorizar, “Ai a minha máquina!”…
O tempo não melhorava, mas também não chovia, por isso o povo espraiava-se nos acolchoados da frente da Nº1.
Que rica vida a vida de marinheiro!
As margens do rio estão cheias de coisas curiosas! Casas novas mas feias, casas antigas mas arruinadas…
Coisas giras que se encontram nos caminhos do rio!
E na Nº1 o ambiente vai ficando cada vez melhor… original pelo menos!
Que bem que os primos se dão!
Na margem viu-se o Parque de Campismo Campidouro que, da estrada, não parece nada de especial, mas visto do rio dá para imaginar a paisagem privilegiada que tem!
Só apetecia mesmo fotografar em todas as direções!
E lá íam eles em barco de excursão! Coisa de pobre! Olhem para nós em barco de rico! Eheheh
E para condizer com o nosso ar de ricos, só faltava mesmo o pezinho borda fora!
E claro o champanhe! Não há hora para beber champanhe!
O paraíso lá fora revelava-se a cada passo… já nem sei quantas casa escolhi para viver!
A patada veio toda em direção a nós, deviam esperar comida mas, como não tiveram direito a nada, puseram-se a andar de novo para a margem! Eheheh
Chegamos ao ponto onde o meu moçoilo deveria ir ter connosco. Ele estava atrasado, já nem queria vir…
Enquanto isso o Carlos foi brincar com o barquinho de papel!
O barquinho de papel, na realidade andava para caramba!
E ele lá ia, como quem se passeia de banheira!
Enquanto a gente se preparava para esperar um bocado, acompanhados de mais uma taça de champanha, claro!
O “penteado t-shirt” do Carlos fazia-o ficar com um ar entre a Gioconda e um qualquer faraó egípcio!
Estava na hora de comer, o Filipe nunca mais chegava, mas há gente que não se chateia com nada!
O Elísio mostrou o chapéu que usa quando leva uma miúda a passear na Nº1…. Ela responderia “e pensavas que eu vim aqui para jogar às cartas?” eheheh
A Ângela cuidava do Tónica
E o Filipe chegava finalmente!
Mais um momento de felicidade, o sol chegava e nós atravessávamos o rio para ir comer! Veja-se a carinha de satisfação da Paulinha!
Era logo ali, depois daquelas pontes, que iriamos comer!
Com direito a sol e tudo!
Oh p’ra ele todo contente!
Toda a gente estava contente e relaxada, a bem dizer!
E toca a amarrar para desembarcar!
O restaurante era mais um “sitio” de tão grande e ajardinado! Na realidade chama-se mesmo o Restaurante Esplanada Jardim do Arda, na foz do rio com o mesmo nome.
A sangria (que parece que não se chama sangria) é uma original mistura de bebidas com grãos de café! E sabe mesmo bem geladinha!
O menu de grelhados era bom!
E o ambiente também!
Andavam por ali uma série de patos… e chamam-lhes patos bravos! Eles andavam quase por baixo das nossas pernas! Se não fossem bravos comiam connosco à mesa, de faca e garfo?
O grupo que se juntou era muito animado e simpático!
À Nº1 juntaram mais 2 embarcações que seguiriam em conjunto rio acima!
E lá partimos de novo que a eclusa estava marcada para as 16.00h!
O tempo tornara-se muito agradável!
A grande vantagem de andar de barco é que dá para me deitar e deslizar sem me esfarrapar!
(e continua para a eclusa!)
Olá Gracinda!
Gostei! Venha mais!
As fotografias estão fixes.
Essa do pato mete-me a pensar. eheheh… 😀
Ficas bem na foto.
Beijinho