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15 de Junho de 2012
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Desde Marrocos que o grupo de viagem ficou de se juntar e passear na Nº 1 do Elísio!
A bem dizer eu até estava cheia de curiosidade pois já fora convidada um dia e acabei por não ir! Desta vez eu não podia faltar!
O Capitão Elísio coordenou as operações desde o primeiro momento, comunicou com uns e outros para organizar bem a coisa e de mail em mail lá fomos afinando intensões.
A verdade é que nesta altura do ano ando com a cabeça em água e não li direito o e-mail do Capitão e, logo que me despachei do trabalho (reuniões e mais reuniões) pus-me a andar para o local.
A bem dizer a estrada até à Marina Angra do Douro é muito interessante de se fazer, embora houvesse festa pelo caminho e toda a atenção foi necessária para não atropelar uns e outros a cada curva!
Azar, quando cheguei à Marina os primeiros convidados, que tinham chegado de manhã, andavam a passear pelo rio acima e eu teria de esperar 2 horas por eles! É o que dá não ler as coisas direitinho!
Eu estava tão cansada que pensar em esperar 2 horas deu-me uma daquelas vontades de me esticar no chão e dormir, como alguns por lá faziam!
Andei a passear um pouco pela margem do rio Sousa, que desagua ali mesmo pertinho, e acabei por me pôr à espera que alguém chegasse, na margem do rio!
A minha Magnífica teve a honra de ser a única que não foi abandonada em casa e me acompanhou até ao ponto de partida para a aventura aquática! Que linda que ela é, heim?
Entretanto o Carlos chegou à minha beira de carro! Confesso que fiquei meio confusa! Afinal eu nunca vira o homem de carro! E lá se aproximava por fim a Nº 1 toda contente a passinho de caracol!
E que ar feliz que aquela gente trazia! O Capitão, lá em cima na ponte, não deixava o serviço por mãos alheias!
E ainda se puseram a tirar fotografias à minha frustração, que queria mas era ter ido com eles e não ficado por cá a trabalhar e a vê-los chegar!
A avenida onde “estaciona” a Nº 1 é cheia de outras possibilidades aquáticas, mas eu já tinha feito amizade com a simpática embarcação!
O Capitão amarrava a donzela, quando cheguei à “porta do local” não fosse ela ir dar uma volta sozinha!
A menina é linda! Nunca me imaginei a elogiar um veículo sem rodas, mas a verdade é que a menina é mesmo linda!
E é acolhedora também! Pode-se andar e deitar em todo o lado, com conforto!
Tem andar de cima e andar de baixo! Do terraço superior pode-se ver o alpendre inferior!
E no alpendre é que se estava bem! Com direito a champanhe de boas-vindas e tudo!
Boas-vindas e boas-idas, que aquela gente já estava no champanhe desde manhã!
O Filipe (o meu moçoilo) que se juntara a nós no entretanto, teve uma paixão súbita pela Nº 1 e já se achava seu capitão também!
Havia gente muito contente
Mas beber sem comer não tem muita piada, por isso fomos forrar o estômago, logo ali ao lado, no Tomaz
E fez-se noite no rio…
Por isso estava na hora de voltar para a Nº1, que o champanhe estava no frio e não se podia perder!
Os vizinhos, amigos do Capitão e da Nº1, passaram o serão connosco e ensinaram o Tónica a abrir a garrafa de Champanhe com um golpe de facão!
E resultou!
E muita risota só pode dar resultados estranhos!
Ok, ok! Aquilo foi só a champanhe que entornou!
O conjunto de garrafas bebidas durante o dia era lindo! Parecia um coro de igreja feito de garrafas!
O arzinho animado já pedia um pouco de qualquer coisa para enxugar o champanhe bebido!
E foi servido, quase às duas da manhã, uma panela de pezinhos de coentradada, confecionados pela Ângela, e que, pelo que foi anunciado, estavam divinais!
E naquela noite dormimos divididos entre a Nº1 e o barco do vizinho, o sr Neves!
(continua, porque o passeio para mim ainda nem começou!)
Olá Gracinda!
Está fixe a crónica! Aguardo pelo resto!! 🙂
Beijinho
Obrigada!
Tirei muitas fotos, maravilhei-me com cada pormenor da paisagem e ainda nem sei quais publicar!
Amanhã num furo do trabalho continuarei de alguma forma!
Ora aí está um passeio que eu também não me importava de fazer!!
E apesar de não ter rodas, sim é lindo!!
Sim, um passeio destes, com amigos animados, muito leitão e muito champanhe, é para não esquecer!