Escrevia eu em viagem:
“O Atlas…nada do que pesquisei antes me preparou para o que estou a ver e a viver!
Fala-se de uma cordilheira e tal… quantas cordilheiras já vi e percorri? O Atlas não tem nada a ver com nenhuma e por vezes parece-se com todas! O Atlas ficará na minha memória pela sua beleza insólita, onde o deserto é tão diferente e variado em relação ao que eu tinha imaginado!
De repente começamos a passear sempre acima dos 1500metros de altitude e não se sente, não se imagina tal, se não fosse o meu Patrick dizer-mo, nem tal me passaria pela cabeça!
E o deserto está cheio de gente! No meio de lado nenhum há um grupo de homens a conversar, varias manadas de burros, borregos ou camelos a pastar, miúdos a brincar!
Aquela sensação de que o deserto é um vazio de areia, cascalho e horizonte não é totalmente certa… porque certamente há sempre alguém por ali! Uma “mobilete” que se arrasta na estrada infinita, uma bicicleta decrépita… as casas não podem ser longe!
Então no horizonte, uma linha verde se vislumbra, no solo! Tiro fotos, será uma miragem? À medida que nos vamos aproximando a linha verde torna-se num sulco, longo e gigantesco, uma fenda capaz de albergar um oásis aparentemente infinito! Um rio de palmeiras, serpenteia entre os montes a perder de vista e a vida pulula lá em baixo! Terrenos cultivados, casas e quintais, ruínhas e pessoas… há tanta vida no deserto!
E depois de tanta aridez aquele verde é tão mais verde!”
E de repente, no meio do silêncio da vastidão da paisagem, entramos numa terrinha cheia de gente!
Os nomes das cidades (vilas ou aldeias?) aperece frequentemente escrito na encosta de um monte
As estradas não estavam em muito mau estado, mas houve momentos em que a erosão arrastou terra e cascalho para o asfalto
Nada que os valentes viajantes não conseguissem ultrapassar e me ajudassem a passar também! Obrigada Carlos!
Depois foi o momento de para abastecer estômagos
Ali ninguém pode ser muito esquisito! Às vezes os aspecto das coisas nem corresponde ao seu sabor…
mas aquela caçoila já devia estar no lixo há anos!
Também estamos a falar de um povo prático que faz das dificuldade facilidades! Ainda não entendi como eles conseguem transportar todo o tipo de animais lá em cima das carripanas, com tralhas e pessoas à mistura!
E continuava o paraiso!
Um rio implica uma localidade, vida movimento
e começa-se a ver, lá ao fundo, uma linha verde…
e começam a parecer palmeiras e verdura
e um Oasis de perder de vista!
Os nómadas recebem os viajantes nas suas tendas, são simpáticos e conversadores.
Gosto da tenda! Dormiria confortavelmente lá uma noite!
As motitas lá fora
O conforto cá dentro
A atmosfera não estava limpa nem nitida, o ar não estava carregado, no entanto… o que turvava o horizonte era areia!
E o sol converteu-se num ponto luminoso para além da nuvem…
E chegamos ao hotel no inicio de uma tempestade de areia!
Começou o sonho de ir ver o nascer do sol nas dunas…
e um exelente paraiso de terras muito lindo parece ser muito calmo por la muitas terras e poucas moradas o q parece dar medo sao as tempestades de areia um lugar muito vasto quem andou por la tem muito o q comentar parabens!… gostei!….espero ver outras paisagens.
Cucu!
Quando se anda por lá percebe-se que não é tão assustador assim!
Não nos sentimos sós no deserto nem vulneraveis como pode parecer, há sempre gente mais perto ou mais longe e as tempestades de areia não acontecem a toda a hora!
Beijucas