Repeti o ritual, que é tão antigo como o viajar, para mim…
Aquela excitação de saber quanto consegui amealhar, sem sentir nas minhas finanças do dia-a-dia… Já nem sei dizer há quanto tempo isto começou, quando foi a primeira vez que eu engordei e parti um porco, mas foi antes mesmo de começar a viajar pela Europa. No tempo em que era mais lógico gastar uma fortuna de bar em bar, de restaurante em restaurante durante o tempo de praia, do que pegar no que se tinha e ir por ai fora!
Então, um dia eu pus fim ao “estamos de férias, há que curtir” e gastar tudo o que se tinha por ai, sem que no fim do mês de agosto conseguisse entender muito bem em que se foram as economias de um ano de trabalho!
Eu comprei um porquinho fechado, sem hipótese de retirar trocos por um buraco qualquer, e fui lá pondo o que podia sem interferir nas minhas finanças diárias. Ao fim de um ano, quando a gente parte o porquinho e vê quanto ele tem dentro, é mais difícil pegar no dinheiro e desperdiça-lo!
Apetece fazer projetos, apetece fazer algo com ele, que não seja apenas sair para a cidade ou para a praia e gastar!
E assim começou a tradição de partir o porco e partir!