7 – Passeando pelo norte de Espanha – Cudillero, Aviles, Picos da Europa

08 de Julho de 2011

“Não, esta noite o frio não me vai apanhar!

Já ontem o devia ter feito, mas o frio era tanto que me impedia de sair do meu saco-cama e ir tratar de me aquecer! Hoje vou apanha-lo eu de surpresa, vou levar comigo para a “cama” uma garrafa de agua quente, pelo menos enquanto durar o quentinho eu durmo como um anjinho!

Continuo a detestar ter de rastejar para ir para a cama!

Continuo a detestar andar de joelhos dentro da tenda, a remexer as minhas coisas meio às escuras com a lanterna nos dentes que aponta sempre para o sítio errado.

Continuo a achar que viver e sentir a natureza não implica ter de dormir dentro dela!

Esta experiência apenas servirá para eu comprovar que a minha forma de viajar, com dormidas marcadas em pousadas de juventude, é que continua a ser a mais apropriada para mim!

A partir de amanhã vou procurar sempre dormidas em hostais ou no que quer que encontre para dormir, garantido!”
*****

Esta noite dormi quentinha!

Enchi uma garrafa de água com água quente e pu-la dentro do saco-cama, voltei a dormir vestida e nada me tirava ali de dentro, se a cama não fosse tão dura eu tinha dormido como um passarinho, mas não teve mal.

O dia estava mais luminoso de manhã, percebi que a temperatura não tinha descido tanto como na noite anterior mas mesmo assim o Jaky parece que gelou na tenda a o lado, logo a minha garrafa de água quente foi o que me salvou a noite!

Da minha tenda viam-se os montes altos e o sol azul! Que belo dia para passear!

Da janela da recepção que era também o café/bar/restaurante ali do sitio o sol da manhã

Os bungalows do parque eram como as casinhas típicas ali da zona, organizadas numa pequena zona de ruinhas de terra e erva.

E seguimos para norte, para a costa para visitar uma ou duas terrinhas antes de entrar nos Picos da Europa

Cudillero era o meu destino, uma cidadezinha que me vinha despertando o interesse e que não me desiludiu!

Ao olhar para ela lembrei-me de uma cascata de São João! Linda!

O museu do mar ali no meio, no antigo Mercado do peixe

tudo é pitoresco naquela terrinha

Toda a encosta, repleta de casinhas pode ser percorrida por ruinhas inacessíveis a quem não possa usas escadas. Em qualquer recanto há um caminho que leva a outro nível de mais casas.

E acabei por encontrar a famosa “casa da tia” afinal existe mesmo! Eheheh

Da igeja a perspectiva da cidadezinha é surpreendente!

Apetecia sentar e ficar!

Mas tínhamos de seguir, ainda pudemos apreciar a beleza da costa ali na zona

E seguimos para Aviles, outra cidade costeira bem simpática

Com o seu casco antigo medieval e uma igreja com 8 séculos!

Como em todas as cidades medievais que percorremos as arcadas estão por todo o lado

Andava-se por ali como quem visita uma cidade criada para ser apreciada!

Depois de uma terrinha como Aviles, Gijón não apetecia visitar.

Depois Gijón é uma cidade que eu já visitei varias vezes, por isso segui para entrar nos Picos da Europa por cima.

Esta foi a 4ª vez que a minha Magnifica foi aos Picos e de cada vez que lá vai tento entrar por sítios diferentes!

E acabamos por ficar hospedados no Hostal Ramoña que o meu amigo Vitor sugeriu na sua crónica! 😉

Bonito, simpático e barato!

Fim do terceiro dia!

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