23 – Passeando pelo Norte de Espanha – Albarracín

20 de Julho de 2011 – continuação

E estávamos definitivamente a caminho de casa, mas claro que até lá chegar havia ainda duas ou três coisas para ver… ok, a bem dizer haveria um mundo delas, mas não havia mais tempo.

Ao chegar a casa eu teria de estar disponível para o serviço de correção de exames nacionais e então depois novo passeio se desenharia!

Era curiosa aquela sensação de fim de viagem que não custa porque outra virá a seguir. Uma sensação que apenas tinha sentido em pequenos passeios, quando a cada um se sucede outro, mas sempre pequenos. Desta vez seria uma viagem grandinha seguida de outra maior! Que coisa mais fixe!

E então a seguir veio Albarracín!

Uma cidade encantadora na encosta de um monte, entre a Serra de Albarracín e os Montes Universales! Olha-se para ela como para uma cascata sanjoanina, com o castelinho no topo!

Não é preciso entrar muito nela para se entender porque foi considerada Património da Humanidade! Tudo por ali é encantador!

A rua passa-lhe por baixo e fiquei a olhar “por onde se entra ali?”

E o encanto começa logo a seguir!

Coitado do Jaky, que voltava a ter de se arrastar encosta acima, calçada abaixo para ver qualquer coisa do local!

Quem tem dificuldade em andar sofre numa viagem mais cultural, porque não basta conduzir moto e siga em frente! Se se quer ver, tem de se caminhar, para além de conduzir!

E Albarracín “dá trabalho” a visitar porque é ingreme, de ruelas estreitas, onde só se pode ver algo caminhando!

E no meio das ruelas intrincadas e estreitas chega-se à praça principal! Toda a cidade espanhola tem uma praça!

Praça onde desembocam uma infinidade de outras ruelas!

As casas que cercam a praça são encantadoras, algumas mesmo vertiginosamente encantadoras, pela forma como se acumulam ao alto, fazendo-nos sentir pequenos!

Coisas giras que se encontram por ali!

E há uma calma, feita de descontração e simpatia, em cada praça espanhola!

Então, depois de uma breve pausa, segui para o castelo! Ele era mais à frente um bocadinho, depois de mais ruelas estreitas ladeadas de casas giras!

Estávamos a chegar a um dos topos da cidadezinha e víamo-la lá em baixo, bem como a muralha do castelo na outra encosta!

Não pude visitar nenhuma igreja nem catedral porque estava tudo fechado!

A hora do almoço e da “siesta” é “sagrada” para aquele povo! Gente sábia!

E cheguei ao castelo!

Do séc. XII e de origem muçulmana, está em restauro, pois tinha chegado quase à ruina. Os degraus denunciam o grande desgaste dos tempos!

E lá de cima tem-se uma perspetiva muito bonita de toda a envolvência, embora o castelo esteja fechado e por isso não podendo entrar, não conseguimos visualizar a paisagem em todas as direções!

A descida fez-se pelo outro lado, porque havia ali uma infinidade de ruelas que eu queria ver!

E não é que há portas à medida das motinhas! Eheheh

Se eu morasse ali teria uma mobilete para ir desde a moto até casa, pois a Pan não circularia facilmente por algumas daquelas ruínhas!!

Eu não conseguia parar de fotografar os recantos, cada um como um postal ilustrado digno de um livrinho de enquadramentos históricos.

E lá tive de me ir embora… depois de um milhão e meio de fotos!

(continua)

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