46 – Passeando até à Suiça 2012 – Até Colmar!

23 de Agosto de 2012 – ainda continuação da continuação!

Sentia-me no meio de um dos percursos mais belos que fizera na minha vida e a sensação era que, visse o que visse, visitasse o que visitasse, teria de ali voltar de novo e voltar a catar tudo outra vez, um dia!

Desce-se o monte e engrena-se de novo na Route des Vins D’Alsace, para mais uns quilómetros de encanto e beleza, de aldeia em aldeia, com o château du Haut-Koenigsbourg ainda visível por muito tempo.

Logo à frente fica Saint-Hippolyte, mais uma terrinha que não planeara visitar mas que não foi perda de tempo faze-lo!

Deve o seu nome ao facto de os restos mortais do santo terem sido trazidos para ali por um abade, no séc. VIII, o que tornou o local destino de peregrinações.

Uma terrinha pequenina e simpática onde, claro, também se produz vinho!

Logo a seguir fica Bergheim, que eu queria visitar, porque sabia que era uma aldeia medieval encantadora! A sua Porte Haute é o primeiro testemunho da sua história!

Como outras comunas naquela rua, Bergheim é como uma perfeita ilustração de um livro de história, onde não faltam exemplares da época para testemunhar como era a vida há muitos séculos atrás!

Os recantos são pitorescos e convidam a ficar mais um pouco!

A igreja é imponente e bonita, do séc. XIV, cheia de elementos góticos!

Apetece sempre tirar mais uma foto e outra…

Depois veio Ribeauville, uma aldeiazinha medieval e cercada ainda, parcialmente, por muralhas, que eu fazia questão de visitar com cuidado, pois é encantadora!

Pousei a moto e fartei-me de passear pelas ruinhas deliciosas!

Um pequeno ribeiro atravessa o povoado proporcionando enquadramentos muito bonitos e inesperados!

As cores vivas das casas tornam-nas ainda mais espantosas!

E as ruinhas estreitas e bem cuidadas convidam mesmo a passear!

Comprei 2 pães deliciosos, com azeitonas por dentro e queijo por cima, e fui continuando o meu passeio muito mais bem acompanhada!

Achei curioso que ali o veículo do carteiro é próprio para circular naquelas ruelas estreitinhas, noutras localidades faz-se de moto, mas ali é de bicicleta!

Adorei a terrinha, quase me apeteceu ficar por lá!

Há um cuidado com o exterior, com o que as outras pessoas vêm, que faz com que todos os habitantes contribuam para a beleza das comunidades!

O que as torna muito interessantes e belas, quer para quem lá vive, quer para quem lá vai!

E lá está, no topo de um telhado, a base instalada para que as cegonhas façam o seu ninho!

E a “porta de saída” no outro estremo da aldeia, para continuarmos a Route!

Ali perto tentei visitar uma cave…

Há muito tempo que eu visitei uma cave de vinhos francesa e não foi naquele dia que voltei a visitar outra, estava fechada, apesar dos diversos cartazes a dizer que estava aberta a visitas!

Lá em cima, nas colinas perto da aldeia, existem ruinas de 3 castelos, que já foram muito importantes! Este é o de Saint-Ulrich.

Noutro ângulo os castelos de Sainte-Ulrich e Girsberg.

E um pouco mais à frente fica Riquewihr, uma cidadezinha medieval que fazia parte das mais bonitas que queria visitar!

Por muito que eu tenha pesquisado na internet, nada se compara com o que ali se vive e vê!

De repente estava tudo cheio de gente, o que dava para perceber o quanto a cidadezinha tem reputação europeia pela sua beleza e encanto!

Le Dolder era a entrada da cidade, construída no séc. XIII . A torre tinha um aspeto agressivo para o exterior, para impressionar os intrusos, e um aspeto simpático para o interior, quase de simples casa de habitação, que era, já o porteiro vivia nela!

Da porta, quando se olha para dentro, tem-se uma perspetiva simpática da cidade!

Logo ali fica uma simpática esplanada onde uma cervejinha fresca ajudou a retemperar energias para continuar a passear.

As pessoas bebiam copinhos de vinho da zona… que eu não tive coragem de pedir… cerveja é sempre mais inofensiva!

E anda-se por uns lados e por outros, entre encantos e belezas!

A animação pelas ruas era inspiradora e, pouco tempo depois, eu voltava a ter a sensação de remorsos por não gostar de gelados, pois apetecia algo assim fresco!

Os traçados medievais dos arruamentos sempre me fascinam!

As casinhas encantam e as fotos foram às centenas!

E acabei por me decidir a continuar para Colmar, a minha paragem seguinte!

(continuará ainda!)

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