17 de Agosto de 2012
Friburgo é uma cidade que conheço bem e que visitei recentemente por isso serviria mais para “pouso” para dar a volta e ir a uma das regiões do meu coração: La Gruyère!
Claro que o caminho faz-se caminhando, no meu caso rolando, e até, lá fui vendo o que me aparecia na berma da estrada!
Parei logo em Romont para ver a sua Colegiada de Notre-Dame de l’Assomption.
Linda por dentro, muito mais do que prometia por fora!
A cidade é medieval (com origem no séc. X) e a sua Colegiada também, linda e cheia de cor e encanto, gótica do séc. XIII!
Quase em frente fica o castelo chamado de Grand Donjon, pois mais à frente há uma outra torre do Donjon Petit.
Neste Grand Donjon funciona o museu do vitral
Da muralha vê-se ao longe a torre cilíndrica do Donjon Petit.
Em frente fica o parque de estacionamento da cidade, onde eu estacionei e me pus a apanhar sol, que isto de andar sempre de capacete ou chapéu estava a pôr-me a cara de 2 cores: clara de meio para cima e escura de meio para baixo!
Continuei o meu caminho apreciando as paisagens que me apareciam a cada curva do caminho.
Caminhos daqueles que eu gosto, por entre campos alcatifados de verde e quintinhas de contos de fadas!
Ao longe Lucens e o seu Castelo do séc. XIII, faziam da paisagem um cartão postal!
E cheguei a Moudon, mais uma cidade de origem medieval e com os seus encantos e o rio Broye a atravessa-la!
Ruínhas antigas que gosto de percorrer!
Com escolas a funcionar há séculos em edifícios históricos!
E o meu destino estava já ali à frente! O Pays de la Gruyère é uma zona rural de médias montanhas, pois fica nos pré-Alpes, cheia de encanto pelas suas paisagens ondulantes e verdes!
É muito fácil alguém se apaixonar por aquela paisagem encantada e encantadora!
E cheguei à cidade medieval de Gruyères! A cidadezinha visita-se a pé, mas tem parque pertinho, sem que sejamos obrigados a fazer uma longa caminhada até ela!
Deixei a minha motita na conversa com uma série de outras motitas e lá fui, 8 anos depois da minha ultima visita, passear por aquele mundo medieval …
A cidade deu o seu nome à região e ao queijo, um dos queijos suíços mais famosos no mundo!
Ao fundo La Dent de Broc, os montes a lembrar dentes.
A capela Le Calvaire, ao centro da cidade!
Olhando para trás, um outra perspetiva da rua larga, (quase praça) central da cidade, com o Moléson a espreitar ao fundo. Eu tinha de subir àquele monte mais uma vez e seria naquele dia, pois o céu estava limpo e com grande visibilidade.
Mas eu tinha muito tempo por isso havia uma série de coisas a visitar antes de pensar em subir montes! Como o castelo, um dos castelos mais famosos da Suíça!
A sua entrada fica mesmo ao lado do chalé que se chama Chalet, onde se come uma deliciosa raclete e um não menos delicioso fondue de queijo… ui as duvidas que eu iria ter ao escolher o meu almoço ali, umas horas mais tarde!
As casinhas medievais em torno da praça são espantosas e bem conservadas. Parece que recuamos diversos séculos e só falta olhar por mim abaixo e envergar longas saias até aos pés, a condizer com a envolvência!
A cidade foi sendo restaurada e mantida em toda a sua beleza até aos dias de hoje e a verdade é que um bom trabalho foi ali feito!
E lá estava o chalé chamado Chalet! Às vezes que eu já la fui, posso ser considerada uma cliente da casa!
Logo a seguir à porta das muralhas do Castelo de Gruyeres, fica o edifício chamado de castelo de Sainte-Germain, onde fica o museu Giger!
E era ali que eu queria ir! Já há muito tempo que eu o visitara e apetecia-me voltar a ver a obra do grande criador de monstros!
Hans Ruedi Giger, ou H.R.Giger, como aparece referenciado, é um artista suíço surrealista que cria os mundos e personagens mais estranhos e inquietantes que se possa imaginar! Não é por acaso que é tão plagiado!
Foi ele quem criou o monstro e os decors do filme “Alian, o 8º passageiro” de 1972, que lhe valeram um Oscar!
Aquele museu sempre me impressionou pelo pormenor e riqueza coerente decorativa que contem! Aquele chão é espantoso!
Cá fora duas esculturas sugestivas
É proibido fotografar lá dentro, por isso todas as fotos que aqui aparecem… foram distrações da minha parte e das câmaras de segurança, por isso podem não ter a melhor qualidade de focagem! 😮
Não consigo deixar de me deslumbrar com as suas criações!
Parece que tudo deriva de interiores orgânicos, de ossos, ou vísceras! Olhando pela janela até a decoração do jardim faz parte do mundo Giger!
A sua obra é composta por pintura, escultura, design de comunicação e de interiores e cenários cinematográficos!
A receção é sugestiva, num ambiente negro e cheio de personagens alienígenas. Infelizmente não poderia fotografar de outro ângulo, pois as personagens são muito bonitas.
Encontrámos várias esculturas pelo museu, construídas em materiais que as fazem parecer corpos petrificados!
Aquela decoração de sala de jantar sempre me fascinou! Apetece mesmo sentar ali. Se bem que o espaldar das cadeiras é rugoso e com textura óssea!
Lá em baixo, em frente ao museu, do outro lado do caminho, fica o bar Giguer, deslumbrante também!
Também ali não gostam que se fotografe, aquilo é um bar não é um cenário para fotos! Mas venha lá alguém impedir-me de fazer meia dúzia de fotos!
Porque aquilo é lindo! Parece que estamos dentro da barriga da Moby Dick!
E são confortáveis aquelas cadeiras!
Tive de me forçar a sair dali, ou ainda por lá estaria hoje a tirar fotos aos molhos, como os chineses!
(continua)
Obrigada Gracinda!!
Belíssimas fotos!
Valeu a pena as tuas “distracções”, pois as fotografias que dela resultam são altamente!! 😀
Aguardo pelo resto!! 🙂
Beijinho
this subject isn’t so unknown to me, so i enjoy reading it. thanks.
Estou realmente fascinado com estas fotos!
Sem duvída, um sitio a visitar. Deixou-me água na boca. Talvez para o ano… Quem sabe?
Vale a apena “engordar um porquinho melheiro” e lá ir, sim senhor!
very pleased to be here.
Hoje encontrei seu blog e já o adicionei a minha lista pela leitura fácil, fotos lindas, lugares encantadores. Parabéns
Olá!
Obrigada!
Também andei a ver o seu blogue e gostei muito! Fiquei fan e vou voltar a visitar!
Beijos