16 de Agosto de 2012
Estava na hora de seguir para Friburgo e fi-lo desenhando um caracol no mapa! É que Friburgo fica logo ali e não teria qualquer piada arrancar direta para lá, com tanta coisa bonita para ver na redondeza! Aliás, as minhas dormidas são marcadas sempre em pontos estratégicos e nunca é por acaso que eu marco 2 num espaço de apenas cento e tal quilómetros!
Não me interessava passar por Bern, pois nos últimos anos tenho lá “passado a vida” e outros dias virão em que terei vontade de lá passar de novo!
Quando cheguei cá abaixo a minha Magnífica tinha feito amizade com uma Suzuki toda desportiva, eu bem lhe disse que nunca se metesse com motos desportivas pois nunca teria pedal para elas, mas ela esquecia-se por vezes que era uma maratonista e não uma R!
Ok, convenhamos que foi a R ZSX que se meteu com ela, pois estava mascarada e tudo quando cheguei lá fora, com uma cobertura preta, a trabalhar para o mistério!
Achei piada à moto com as “orelhas” recolhidas, fez-me lembrar a minha gata que punha as orelhas para trás quando ia fazer uma asneira!
O dono também meteu conversa comigo, era um rapazola simpático que ficou curioso por a Magnífica ser de uma mulher! Ele estava a viver em Genève e tinha ido dar uma volta até Lucerne. Mais tarde comunicou comigo através do meu blogue, um tipo simpático!
Antes de me ir embora dali, não resisti em subir de novo o Mont Pilatus! Eu sabia que se calhar nada se veria lá de cima, mas não resisti em passar, porque por vezes o tempo chuvoso reserva-nos surpresas nas montanhas, proporcionando perspetivas e enquadramentos da paisagem, únicos! E acabou por ser o caso!
Pela dimensão das casas e dos prédios lá em baixo, dá para imaginar a distância a que eu estava. Depois as nuvens ficavam um pouco abaixo de mim! Por isso a visibilidade estava longe de ser nula!
Fiz outras ruelas diferentes das que fizera já, quando por ali andara dias antes, encontrando outros pormenores na paisagem.
Depois segui pelos montes e pelo meio das quintas e dos campos verdes, por ruínhas estreitas e cheias de curvas, que é o que de mais bonito há para fazer naquele país!
Se as ruínhas não estivessem cheias de terra e marcas da circulação de tratores e carros rurais, dir-se-ia que as quintinhas apenas estavam ali para embelezar a paisagem!
Mas não, aquilo ali tudo funciona! As casa são habitadas e as terras trabalhadas!
E depois fica tudo tão direitinho e verde que parecem campos de futebol às ondas!
Lá cheguei a Burgdorf, estava no distrito do Emmental, sim a terra do queijo tão apreciado, com o seu castelo do séc. XII lá em cima duma colina que domina a cidade. Estava no cantão de Berna e o símbolo com o urso lá estava!
A cidade é muito antiga e já andou de mão em mão, como muitas ou quase todas naquele país, por isso se juntaram todos e formaram o seu próprio país, deixando de ter de lutar contra tudo e contra todos passando a defender-se em conjunto.
Comprei uns pãezinhos deliciosos na feirinha de rua e propus-me visitar a redondeza.
Subi até ao castelo e tudo!
Os castelos têm sempre a vantagem de ficar em locais elevados e proporcionarem vistas panorâmicas sobre a cidade em baixo!
No castelo funciona um museu há mais de 2 séculos e que eu não visitei.
Bastou-me deliciar-me com a sua arquitetura que é sempre interessante!
E desci para a cidade pelo lado oposto ao que subira, por caminhos giros e antigos!
Dali até Biel foi mais um instante de belas ruas!
A cidade de Biel fica na extremidade oriental do Lago Biel, no sopé do Jura e é a metrópole da relojoaria suíça pois ali se fabricam alguns dos melhores e mais conhecidos relógios suíços como os Swatch, Rolex, Omega, Tissot, Movado e Mikron.
Na realidade o país divide-se em 3 faixas, ficando o chamado Planalto Suíço, uma zona quase plana que ocupa cerca de um terço do país e onde vive a maior parte da população, ente a cordilheira do Jura a noroeste e os Alpes Suíços a sudeste.
Biel, e zona onde eu chegava fica, portanto, no início do Jura!
A sua cidade antiga é deliciosa, com as fontes medievais pintadas, tão características no país, como a fontaine de L’Ange, do séc. XVI.
Ali fala-se tanto o alemão como o francês e é a única grande cidade onde essa distribuição é de 50/50.
Dizem que Biel tem 72 fontes com água potável alimentadas até hoje por uma fonte romana!
A fontaine de la Justice é uma delas, do séc. XVI, tem sido mantida impecável ao longo dos tempos!
Anda-se por ruínhas e ruelas até se chegar à praça da catedral, que é sempre onde está o centro histórico e mais pitoresco de uma cidade antiga !
A Place du Ring é deliciosa, com cada construção a rivalizar com a outra, em cada esquina e em cada recanto!
E mais uma fonte do séc. XVI la fontaine du Banneret
A igreja gótica do séc. XV lá estava, a dominar o espaço !
É interessante por dentro, com o teto florido e luminoso.
Estamos numa zona elevada da cidade que continua a descer até à zona nova, com avenidas e prédios lá para baixo.
e voltamos à praça que é muito mais gira que tudo o resto !
Depois foi descer até à motita, por ruínhas tão fofinhas
e cheias de coisas curiosas!
Para seguir o meu caminho, que naquele dia eu estava com vontade de ver muitas coisas!
(continua)
Olá Gracinda!
Mais um belíssimo dia que partilhas. Está fantástica a tua crónica.
Aguardo por mais! eheheh.. 😀
Obrigada!
Beijinho
Obrigado pela partilha
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